O fundador

De jogador de futebol nato, padeiro, vendedor de máquinas agrícolas e atendente de lanchonete, ele descobriu que o seu maior talento estava em construir e manter relacionamentos. A sua visão para os negócios aliada ao seu interesse genuíno pelas pessoas, impulsionou a sua saída do campo para um mundo desconhecido que lhe traria muitas alegrias e sucesso.

Seu destino estava diretamente ligado a sua vontade de fazer diferente ao que havia na época e construir o seu próprio negócio. Assim nasceu a Marconcini, no início da década de 80, como uma corretora que já se posicionava focada em oferecer aquilo que seu fundador fazia de melhor: criar laços e proporcionar a cada cliente sentir-se único no desafio diário de cuidar de seus bens, sonhos e planos.

Sergio Marconcini era extremamente focado em resultados, um homem enérgico e um líder transformador. Com a simplicidade carregada sempre com ele, tratava e cuidava de sua equipe como sua própria família. Era exigente, porém valorizava cada qual da sua maneira, possuindo o dom de enxergar o melhor em cada um e fazer com que cada desafio levasse seu time mais longe.

Com a poesia, a música, o sorriso, ele sabia como fazer o dia a dia da empresa mais leve. Aprender com os erros sempre, e nunca deixar de comemorar um resultado. Afinal, como costumava dizer, “o treino é mais importante que a partida. A alegria é um estado de espírito. O entusiasmo é o segredo da vida. O mundo já tem críticos demais, e a gente sempre deve buscar fazer aquilo que ama. Devemos viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços e não se encanta com triunfos.”

Esses são apenas alguns dos incontáveis ensinamentos que Sergio deixou como legado. Sua energia sempre presente, iluminando o caminho de todos que fizeram e fazem parte dessa história.

“Como alguém que escrevia sonetos na segunda-feira, que transformava em primavera um dia de inverno banal. Que voltava a ser menino ao amarrar sua chuteira, e quando cruzou o seu caminho, jamais tornou ele normal.

Como alguém que na simplicidade enxergava a beleza. Que cantarolava cantigas com o seu violão. Que cresceu aprendendo a respeitar o poder da natureza, e ensinou aos seus filhos como se orgulhar do próprio chão.

Nesse chão semeou uma ideia, semeou um sonho, semeou valores. Nesse chão plantou seu trabalho e regou com esmero, dia após a dia. Deste chão colheu amigos, colheu histórias, colheu suas flores.

E desse chão seus filhos cuidam agora, honrando aquilo que o pai sempre os dizia: ‘Coloque o coração no trabalho que adoras… Que tu não precisarás trabalhar um só dia’.”